sábado, 30 de outubro de 2010

Cobaia por um dia, expriencia de uma vida.

Enquanto me vou manipulando, divulgando-me segredos que eu próprio desconhecera, experiencializo a rotura do tempo, como se vivendo um universo paralelo dentro de mim mesmo, a certeza de um é a incerteza de outro, confronto todos os meus dois correctos tentando talvez...improvisar um elo de coesão para ambos.
Quem me houve gritar não sabe nem imagina o quanto o anónimo está a chorar, e o grito de voz dupla... uma voz que se vai refrazeando pelos meus ouvidos e sentidos, e quando me perguntam nunca sei responder, nem sequer improvisar ou arranjar desculpa pra este ser. Vivo em sofrimento profundo, como será possível odiar tanto o que me adora? Eu estou dentro de mim, penetrado bem fundo, é la que vivo distante de todo o sentimento e certeza que me rodeia a única coisa que me faz sair de mim e rastejar é os desejos pretensões do Ser.
Minha cabeça lateja pois em quanto choro ele me grita e me embala em meu subconsciente, tenta me trazer à razão da-me um escolha e uma arma na mão.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Best of...golden years

EmFim AFinal

19/Nov/2008 22:22
E quando o céu dexer à terra, quando tudo o que sempre quisermos dismistificar se tornar "branco no branco", quando tudo em que sempre acreditamos desaparecer num fechar e abrir de olhos? Faremos nosso Ser apartir do quê? Iremos crer em quê? Quando tudo o que queremos desaparecera num fechar e abrir de olhos. E se o tempo parasse, se o o dia e a noite deixassem de construir nossa vida? O que seria as marcas do tempo cravadas num rosto se o rosto deixa-se de existir? O que seria feito da civil? Agora penso e desiludo, se tudo desaparecesse por detras de um véu branco, vejo que perderia toda a razao do viver, tudo construido por um olhar, formado pelas imagens estaticas. Se tudo o que sempre se criou na vida podesse ser tao desnecessario ou até uma perda de tempo? Penso que todas as definicoes, conceitos e realidades desapareciriam como se nunca tivessem existido. Será mesmo necessario tantos sentidos? Quando na realidade não podemos confiar? Como se pode acreditar em algo que sabemos que poderá deixar de existir, algo que seja apenas fruto do nosso ver? Que acontecerá se as nossas crenças desaparecerem? Acreditaremos no quê se nada conseguirmos ver? Será possivel o Ser humano viver acreditando unica e exclusivamente nele? Vivendo cada dia em função dele proprio, sendo Deus de si proprio, abrindo seu caminho por caminhos inalcansaveis, focando sua fé unica e exclusivamente em algo que nem sabe se pode confiar? Pois penso que sim, no dia em que caminharmos pelas maos e pelos pés, no dia em que nada for, no dia em que tudo ficar sem nome, no dia em que tudo se desituar e o tempo deixar de existir, viveremos daquilo que sentimos, sem qualquer logica, sem qualquer norma, sem qualquer raciocinio sem querqual "qualquer". Emfim e no final, vejo aquilo que n devia ver, faco aquilo que n devia fazer, e de pensar no que n devia ver estremece logo o meu fazer, faz me pensar que n sou nada e que hoje vi o que um cego consegue ver, é estranho e chocante ao mesmo tempo, quem sofre de uma visao escura de ausencia é quem vê, quem n vê, vê tudo. e agora sim, num abrir e fechar de olhos tudo pode n ser.


burned ice

12/Nov/2008 22:10

Esquentei de tanta frieza, gelo que me queimou, tao frio que se criou que chegou ao ponto do sem nocao, a incosistencia entre o frio e o quente por mim passou, queimou, por onde passou, enrome rasto de frieza deixou. Felizmente, ainda algo me alegra, felizmente apesar de queimado ainda tenho coracao quente debaixo de todo este nevao, quem sabe um dia, quando n me irei esquentar novamente mas de tanto calor, mal por mal ja faz meu bem, agr sentado solidario com a chuva aquela que cai e nunca se sabe onde vai parar, agr tao instavel esquentei pq fui chuva que congelei, algures num canto qualquer, derreto e novamente como a ordem da caida da chuva nada prometo, a Terra é redonda nunca irei parar, como uma roda da sorte estarei smpre a circular.


dia 1 do fim parte 2

1/Fev/2009 0:30

Tremo, mas n faz frio, temo, mas n me fazem frente, cuido, mas sem ninguem, vivo, mas sem rumo nem hora, morro, mas sem buraco onde me deitar. Hoje, ontem e amanha na lua que derrubou o sol, o estranho fez-se gente, nasceu como um luar, romatico de tal modo, habita sobre minha cabeça veio pra me lembrar que n ha noite que eu esqueça, hoje que faz dia 1 de hà muitos dias, hoje que me trazem as mascaras, abrem as garrafas, preparam a festa, é espumante, espuma que se desvanesce depois de um lavar de cara, toda a noite foi de consolo, graudo com saudade de colo.
Respiro, mas sem ar, vejo, na cegueira que os meus olhos escondem, oico, palavras mudas de gente com labios de cera. Gente quem em pó se fez ou do pó se veio, gente que é tao breve quanto uma brisa ou corrente, hoje tremo, mas ja n faz frio, hoje temo mas sem confronto, hoje vivo e revivo e sinto a morte em primeira mao, hoje tapo os olhos conto ate mil, tudo se esconde, o jogo recomeca o gato esconde, o cao procura. Até amanha, o gato chegou primeiro novamente.


Enquadramento desenquadrado

24/Out/2008 0:09
Como cinza no meio de tufao, esfrio com cada gota que me ensopa, feito de erupcoes sou cinza, saudade de caminhos incertos até ao lugar de smpre, incerto quanto ao caminho certo até ao lugar de nunca. Com rastilho mas sem polvora, falso foguete sem artificio, este fogo ja n aquece, esta lagrima ja n esfria, sou tudo no nd, e receio ainda mais la ser, como cada explusao cada vez mais fraca eurupcao, por lugar do nunca temo ficar, só espero que este tufao olhe por mim e me tire deste "lugar". Fogo ou aguas porfundas, em algo me afundo...

P.S. Ignorancia, volta tás perdoada...

Foto: ...


Rising sun

Por entre o doce e ancestral instinto, focava seu olhar, rasgado e esguio, num pestanejar intenso a fio era como um sol nascente a me despertar. Podia fingir-me de morto, deixar com ela minha alma, deixar estar ali fogo posto enquanto ela sentada na cama me continuava a adorar.
Mas era ferida que escarnava por algo tão imaculado, que eu ficar ali impune sem toque nem vista, sentia seu respirar era calmo e suave, feito de gente que sente com todo seu Ser, ainda sua raiz se pregava àquele chão era fruto do meu Ser, enquanto em mim via seu amadurecer...ai cale que fazes esta vida... adoro ver teu nascer com o sol e com a lua contigo morrer, meu doce conviver minha fuga, minha soltura.
Este ciclo cromático, tanto nos diverge como complementa, todas as noites amarelo roxo ou violeta faz na ceia minha ementa. Assim alimento meu pensar sedento de quando outra manha seu Ser poderei ficar a admirar...

sábado, 15 de maio de 2010

Like a puppet on the string

Já da mais velha harmonia o homem puxava a corda, puxava em vão tanta era a cegueira de seus dedos, descarnava qualquer senso de melodia, tirava ao instrumento a sua poesia, fazia dele seu bate-pedra, tronco oco que até o passar do ar por la melhor sabia tocar. O homem trocou o dedo, harmonia!?... Nem tão tarde nem tão cedo, trocou mais outro e outro e outro e quando uma mão não lhe chegou, com a outra acompanhou, achou-se grande cantou cordas com a boca à espera que o seu novo vocal torna-se algo menos...banal!?
Emaranhado pelas cordas seus dedos brincavam como fosse o jogo do torce elástico. O homem inventou a nota, maneira de saciar o ouvido, fé-la à imagem do dinheiro tanto o é que notas se roubam, notas se emprestam, notas se usam, de ganancia levam-te à ruína e de falta levam-te à rotina.
Viva a esta miséria, que nem a arte com mais pura liberdade e expressão nos livra de sua sede, até o buraco do mais fundo abismo deus fez à nossa semelhança, pobre alma depenada esta que os anjos em vão cantam.
Música o grito dos pobres, o silenciador de ricos e a morte dos invictos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

alcool in vitro

Gota a gota enche o copo
pelo canto da boca desliza
mancha a camisa
e sóbrio não me importo.

Passo a passo traça o caminho
entre o tropeçar na pedra
minha mente já morta lerda
de ninguém nunca chego sozinho.

Olho a olho enfrento a luz
mexer da pálpebra
cego leitor de álgebra
pelo encandeamento que me conduz.

Fungo a fungo pelo húmido calçado
inspiro o resto da madrugada
acordado pelo fugir da constipada
chego a casa pelo sol da noite embriagada.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Slipstream

Algo vai acontecendo entre o ser e o fazer, uma enorme discordância originaria de um mal maior, a nova corrente entre o bem e o mal, o preto e o branco, o real e o imaginário, o visível e o invisível. Os opostos perdem seus sentidos, suas metas e alcances, difundem-se na redundância em que agora se abismam, e é tudo a política do ser e do fazer.
Uma interacção de surrealismo de um mundo sonâmbulo, escorrendo-me a areia deste enorme deserto chamado tempo, morto apenas pela minha sede daquele oásis chamado imaginação. Carácter a carácter escrevo um novo dialecto de um inconcenso, fugindo à estabilidade desta terra de ninguém, em que arrasto cadáveres do passado para a sepultura do futuro, obitarão todas as correntes de ar que de minha mente fluíram.

death or glory

A preguiça e a pobreza do meu Ser vão-se aglutinando de mim, vivo à anos nesta embriaguez do doce venenoso licor da vida. Seu travo de canela e cana doce saceiam-me a falta de ser enquanto me viciam e aliciam para uma droga que terei de fazer minha mente conceber.
Cada vez a esperança é menos, nesta fábrica de imaginação, o apalpamento e o acontecer do sonho cada vez trazem mais agonia à minha origem, e minha incerteza salvadora é a única que me traz à tona a possibilidade de isto ser o meu novo bem... Creio que cada vez meu mundo desenterre mais de mim a minha ganância e a ambição do lar em que nasci, confrontando-se agora com o resto do meu doce sentimento que esfumaça como incenso qualquer meu outro Ser. Sinto que cada vez minha cabeça se liberta mais de mim, desfragmentasse por entre as ideologias e me deixa só no meu limbo a dar sentenças feito juiz do nada que tudo acusa.