segunda-feira, 17 de maio de 2010

Rising sun

Por entre o doce e ancestral instinto, focava seu olhar, rasgado e esguio, num pestanejar intenso a fio era como um sol nascente a me despertar. Podia fingir-me de morto, deixar com ela minha alma, deixar estar ali fogo posto enquanto ela sentada na cama me continuava a adorar.
Mas era ferida que escarnava por algo tão imaculado, que eu ficar ali impune sem toque nem vista, sentia seu respirar era calmo e suave, feito de gente que sente com todo seu Ser, ainda sua raiz se pregava àquele chão era fruto do meu Ser, enquanto em mim via seu amadurecer...ai cale que fazes esta vida... adoro ver teu nascer com o sol e com a lua contigo morrer, meu doce conviver minha fuga, minha soltura.
Este ciclo cromático, tanto nos diverge como complementa, todas as noites amarelo roxo ou violeta faz na ceia minha ementa. Assim alimento meu pensar sedento de quando outra manha seu Ser poderei ficar a admirar...

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